segunda-feira, 10 de novembro de 2014

Por que falo sobre Sexo?


Acho graça quando ouço: parabéns pela coragem!
Não vejo nada de corajoso, porque não vejo nenhum perigo, então se não há medo, não há coragem envolvida.
Sou um cientista, um buscador da verdade. E a vida veio me trazendo por diferentes campos e hoje pesquiso a sexualidade humana.
Claro que ao falar de sexo na Universidade e nas escolas abro um diálogo que para a maioria das pessoas não existe. Então elas ficam imensamente felizes, aliviadas, porque podem compartilhar algo que estava preso na garganta. O silêncio sobre o sexo é, em si, uma violência.
E venho trabalhando com a terapêutica tântrica, através do método Deva Nishok.
E é muito, muito emocionante, porque as pessoas passam a vida inteira sofrendo, acreditando que o sexo é algo ruim, desistindo mesmo de se relacionar, até que elas nos encontram... e tudo começa a mudar. E falamos da possibilidade de um sexo bom! E dos efeitos curativos e auto-reguladores para a saúde de um bom orgasmo!
O sexo é a fonte da energia de vida, de criação, nossa origem...
E quando não se está bem resolvido na vida sexual isso tem reflexo em outras áreas da vida. Pode-se disfarçar... mas fica sempre faltando algo.
E a cultura é tão machista, tão violenta, tão repressora e hipócrita...
Aqui tratamos de tantas histórias de violência, abuso, diante das quais a sociedade tanto silencia.
Aí hoje eu toco no tema.
Na Universidade, trabalho com os alunos a questão da Educação Sexual... e tem sido maravilhoso ver as futuras pedagogas mais à vontade e seguras para tratar o tema com as crianças.
As que já são professoras, relatam que já estão tendo atitudes menos repressoras, já estão vendo as crianças com outro olhar, com mais inocência, sem se chocar quando elas se masturbam, quando brincam entre si (o que é tão normal e saudável) e aí elas podem orientar corretamente sobre o quando e onde fazer, etc.
Me alegro quando o Nishok nos fala da Universidade da Nova Sexualidade Humana. Tenho imensa sintonia com o trabalho que ele tem desenvolvido ao longo dos anos.
E não é por acaso que estou junto ao Centro Metamorfose, há 1 ano e meio.
Uma nova sexualidade, uma nova humanidade. Um sonho de um mundo com menos dor, mais compaixão, menos violência, mais amor, menos intolerância, mais escuta sensível ao mistério divino que se manifesta no Outro, mais reverência e respeito ao feminino...
Então continuo.
E continuo achando graça quando os colegas e alunos me parabenizam pela coragem. Ora, o que há de corajoso? É só minha própria busca por compreender a vida... não é o que todos nós deveríamos estar fazendo? Incrível é silenciar, pular essa questão, como se houvessem arrancado as páginas de um capítulo do livro.
O livro da natureza. Ah... e quantos cientistas vieram antes de nós...
O que me impulsiona ao tantra é esse espírito científico, essa busca por desvendar o mistério. E a alegria de ser um instrumento, para uma completa mudança de paradigma na vida das pessoas.
E no fim... as crianças são as grandes beneficiadas.
As crianças...
Como me encantam...
Sabe por que amamos as crianças?
Porque elas nos amam facilmente.
E sabe por que nos amam e estão constantemente abertas aos adultos?
Porque não julgam.

Não julgueis...
O Reino dos Céus é para aqueles que se assemelham às crianças...

Ah... Ele tocou a flauta e nós não dançamos...
Já é chegada a hora de dançar a música desse doce flautista...
Dançar a vida... dançar igual criança...

quarta-feira, 27 de agosto de 2014

Bate-papo com jovens sobre Sexualidade

Quem é o facilitador?
André Andrade Pereira é professor da Universidade Federal Fluminense (UFF) na área de educação e vem trabalhando com os fundamentos filosóficos da educação, corpo e educação e arte-educação. Coordena o projeto “Meditação na Escola” com crianças da rede pública em Angra dos Reis e é terapeuta sexual credenciado pelo Centro Metamorfose. Centro Metamorfose é uma referência internacional em desenvolvimento integral e tratamento e pesquisa na área da sexualidade humana (www.centrometamorfose.com.br).

Natureza do projeto
Oferecemos uma palestra participativa de aproximadamente 1h e 30 minutos de duração com ênfase nas perguntas, dúvidas e curiosidades expressas pelos jovens, divididos de acordo com a faixa etária. É recomendável que os grupos sejam pequenos (no máximo 50 participantes por vez), para que haja a possibilidade de se ler as perguntas escritas pelos jovens depositadas numa “caixa de segredos”.

Justificativa
Ainda nos tempos atuais, os jovens não encontram praticamente ninguém que se disponha a falar sobre sexualidade e sexo com eles, numa linguagem próxima e cativante, que não recaia nem no excesso do moralismo repressor, nem no excesso de vulgaridade. Os pais e familiares normalmente se calam ou se limitam a oferecer livros sobre o assunto. E, mesmo nas escolas, onde o tema deve ser trabalhado de forma transversal por diferentes campos do saber, no geral os professores limitam-se às questões das doenças sexualmente transmissíveis ou à anatomia e à fisiologia do corpo humano.

Nossa conversa com os jovens traz um foco geralmente esquecido: o prazer. Em nossas sociedades não só o sexo é assunto proibido (tabu), mas também o prazer e a capacidade sensorial de sentir prazer é um campo de imensa repressão. As crianças desde pequenas são recriminadas ao se tocarem nas partes genitais e ao expressarem sua felicidade através do corpo, seja através da dança, ou do riso. Assim, perde-se a inocência e a pureza associadas ao corpo. A expressão da sexualidade adoece e as pessoas sentem-se impedidas de sentir o prazer com naturalidade. Isso abre campo para a indústria da pornografia, emergem as patologias e violências, e o prazer vai sendo cada vez mais empurrado para a dimensão da fantasia.
Sentir prazer é redescobrir os potenciais da sensorialidade que anda lado a lado com a aceitação de si mesmo. O processo de criação de fantasias e a autocobrança de cumprir uma performance sexual (socialmente construída) enchem a cabeça dos jovens (e adultos) impedindo-os de uma vivência plena e feliz, em relacionamentos em que há verdadeira entrega, aceitação mútua, conhecimento, e sentimento de amor e parceria na jornada da vida.

Vocabulário
Uma das provas de que há uma repressão ao sexo e que a sociedade identifica de tudo o que é sexual como algo impróprio, feio, sujo, é o fato de que todos os palavrões (palavras proibidas) estão associados diretamente aos órgãos genitais, a atividades sexuais ou a profissionais do sexo. De outra parte os termos que os adultos utilizam-se para se referirem aos órgãos genitais são também figuras de linguagem, sinônimos preconceituosos.
Em nossas palestras utilizamos o vocabulário técnico para os órgãos genitais e partes do corpo: pênis, vagina, testículo, clitóris, ânus, mamas, etc. Isso ajuda a construir um espaço de seriedade na conversa ao mesmo tempo em que evitamos cair numa infantilização ou vulgaridade.

Metodologia
É essencial que pais e educadores estejam abertos e disponíveis a conversar sobre sexualidade desde a fase das primeiras perguntas das crianças: “como eu nasci?” Mas deve-se sempre ter o cuidado de não acelerar seu processo de desenvolvimento e maturidade, ou seja, o adulto vai dando as informações sem mentiras, mas tendo o cuidado de não antecipar o que ainda não está sendo perguntado.
Em nossas as palestras começamos com uma apresentação e uma breve exposição inicial de no máximo 15 minutos, com o objetivo de atrair os jovens para o tema e desinibir o grupo de forma a que se sintam à vontade para formular suas dúvidas genuínas. Então, passamos uma “caixa de segredos” onde eles depositam suas perguntas escritas num pequeno pedaço de papel que é entregue no início do encontro. Em seguida as perguntas são lidas em voz alta e respondidas.
Dessa forma, além de ouvir as perguntas que em voz alta alguns estariam tímidos de formulá-las em grupo, também não se corre o risco de antecipar informações sobre as quais o grupo de faixa etária ainda não está expressando curiosidade.

Objetivo

Uma vida sexual responsável, saudável e feliz.
É nessas conversas onde os jovens perguntam sobre a natureza do orgasmo, dificuldades em se obter orgasmo, masturbação, métodos contraceptivos, impotência e ejaculação precoce, ansiedades no que diz respeito aos relacionamentos e a “primeira vez” que fica mais fácil alertá-los sobre os riscos de transmissão de doenças e gravidez indesejada, bem como sobre a importância de se investir em relacionamentos regidos pelo sentimento, onde há maior entrega e, consequentemente, maior possibilidade de prazer. A educação da sexualidade anda lado a lado com o desenvolvimento da maturidade psicológica e afetiva. Assim, nosso diálogo chega a dimensões afetivas, comportamentais e procura sempre a ampliação de horizontes na construção do sentido de vida de cada um.

Pais, funcionários e professores
Oferecemos também, seguindo metodologia semelhante, uma modalidade de palestra para os profissionais do ensino, bem como aos pais para que saibam e entendam a forma e o nível de informações que estão sendo passadas aos seus filhos.

Investimento
Instituições particulares: valor de R$ 400, por palestra + custo de transporte.
Instituições públicas: gratuito, cobrindo somente o custo de transporte.

Contatos
Tel (21) 98870-6715
Site: www.centrometamorfose.com.br

segunda-feira, 11 de agosto de 2014

Educação sexual


Recomendo! Excelente perspectiva para ajudar no diálogo com crianças, adolescentes e jovens. Inclusive a lidar com bebês. Livro que vou usar na disciplina Corpo e Educação na UFF e base para as palestras sobre sexualidade que começaremos a fazer nas escolas. Ainda aceitamos convites.


Esse é o clássico. Sempre atual. Simples, usando comparações com a fecundação das plantas e dos animais. Um dos melhores dispositivos para iniciar um bate-papo

Jaipur - India



Jaipur, Índia - montanha dos macacos, pertinho de um grande centro de meditação vipassana chamado Dhamma Tali, centro sobre o qual S. N. Goenka profetizou que seria o último a ser destruído. Nesse local vivem uns sannyasins simpáticos que têm Ramanandakrishna como Guru, um homem de paz profunda que iniciou seu caminho aos 8 anos de idade.

O amor é sagrado


Bandeiras vermelhas. Símbolo de local sagrado na Índia. Ora, todo lugar é sagrado. Mas em respeito e admiração às culturas e compreensão profunda dos símbolos... erguemos uma bandeira em nosso coração, terreno sagrado do sentimento, onde habita a Divindade interior: sou. A vida é caminho de iluminação interior. Que todos venham até nós trazendo suas oferendas. E que possamos acolher o outro também com a mesma reverência dos deuses. Esse o significado real do amor. Só assim haverá amor. Reverência mútua entre deuses. Ainda que a caminho. Assim, um auxilia o outro no processo. Eu digo: "Vem. Pise descalça nessa terra divina. Deixe suas pegadas de nuvens oh amada luminosa, oh doce aprendiz sedenta de amor. Vem. E segue adiante, carregando em si as sementes luminosas que te oferto no altar do aqui e agora. Sou. Sou presença. És. És um presente. Sejamos o amor. Seja o amor nossa bandeira."

quarta-feira, 16 de abril de 2014


Quem coloriu o tronco das árvores?
Todas aquelas nuances de sombra que percorrem as suas ranhuras?
E quem desenhou essas ranhuras?
E suas contorções tão assimétricas e tão perfeitas e belas?
E suas curvas?
As árvores altas, as árvores baixas...
E quem colocou com precisão os fungos verdes?
E os musgos cariciosos em sua pele áspera?
Ó meu deus, o que faz do tronco das árvores esse espetáculo tão belo de se ver?
E, mais importante que tudo, quem colocou no meu coração
Esse dom de se apaixonar pela beleza do tronco das árvores?
E me deixar de boca aberta e suspirar e me perder nessa contemplação suave e extática?



Os caminhos sombrios andam dentro de nós. Servem para que encontremos a nossa própria escuridão. Nela, há lâmpadas quase imperceptíveis a nos conduzir, tal qual mestres que nos oferecem a mão como guias. E no fim da jornada compreendemos que todo esse percurso de sombras é fundamental para que possamos descobrir a explosão de luz que a existência nos oferta. O amanhecer. A vida plena e irradiante de amor. Há de esperar. Há de esperar, até que a noite se faça dia.

segunda-feira, 14 de abril de 2014


Eu te ofereci a flor mais perfumada do meu jardim
Não a quiseste
Eu derramei meu rio de lágrimas represado pela força do tempo
Tu nem percebeste
Dei-te o vinho das minhas melhores uvas colhidas no frio do outono
Não o aceitaste.
Convidei-te a dançar junto a chama ardente da fogueira de minha paixão
Preferiste o frio do teu inverno sem vida.
Meu amor não realizado é o dom imortal de cantar a dor do mundo.
Declarei meu amor a uma estátua fria
Abri o peito mostrando-te toda a minha celebração
E teu riso se converteu na taça amarga de um pobre desencanto.
Agora, parto à procura do rio do esquecimento
Devo cruzar a ponte e subir ao mais alto
Contemplar mais um crepúsculo de minha solidão.
Deixo-te esses pedaços de mim
Para a tua coleção de amores vazios
Guardados no teu armário velho e sem cor
Para que no momento de tua morte
Possas sentir a dor de não ter vivido.

domingo, 6 de abril de 2014

ESCOLA DE MÍSTICOS


"Era uma linda manhã e o sol estava recém-surgindo no horizonte, os primeiros raios de sol estavam brilhando com as folhas da amendoeira e vi uma coruja pousando na amendoeira. Ela disse: "Está ficando escuro; este é um bom lugar para descansar até o amanhecer?" Somente um coelho a estava escutando. O coelho disse: "Senhora, está amanhecendo! O sol está surgindo. Você está ao contrário."
O entendimento de uma coruja é totalmente diferente: a noite é dia para ela, e o dia é noite; de manhã, ela repousa para a noite. O entardecer é o seu amanhecer. E toda esta diferença existe entre o místico e o não-místico. O que é o amanhecer para um místico, é uma noite escura para você, e o que é noite escura para o místico, é tudo o que a sua vida consiste. Daí, a incompreensão."
Osho, O caminho do amor - Discursos sobre as canções e Kabir

quarta-feira, 2 de abril de 2014


O afeto é o principal alimento da espécie humana.
E todo o nosso vazio interior e nossas carências emocionais vêm da falta desse alimento.
Nossa felicidade depende disso.
Um dia a gente descobre que cobrar afeto não resolve o problema. Não podemos cobrar que as pessoas nos doem, nem que as pessoas aceitem o que temos a oferecer.
A única decisão possível é a de se abrir para a troca afetiva.
O resto acontece. A existência se encarrega de trazer...
E se abrir é um processo, um caminho...
A chave capaz de abrir o cadeado de dentro é: aceitação de si mesmo. Reconhecer-se humanamente humano, como todos os demais, com todas as potencialidades e carências que trazem em sua bagagem.
E aceitar a si mesmo é aceitar suas origens, sua ancestralidade, ou seja, tratar o coração de toda dor proveniente da relação com pai e mãe.
Pra isso acontecer não tem receita pronta.
Perdoar pai e mãe, desenvolver compaixão pelas carências e ignorâncias que por sua vez eles trouxeram igualmente da infância deles.
Oferecer o melhor do seu amor... vendo essa criança da foto lembramos que a dimensão da inocência está ainda presente em nós, na criança espontânea que corre sorridente em busca do abraço.
Em algum momento da jornada essa criança foi silenciada.
Mas a todo momento ela quer se expressar.
Expressa-te criança. Tua voz é a canção pura do amor de Deus.
A vida traz oportunidades. E as perdas de oportunidade são também chances de olharmos pra dentro e assumirmos o compromisso de fazer essa criança sobrepujar as paredes que a mantiveram calada por tanto tempo.
Expressa-te menina, deixa fluir a melodia que vem do amor divino.
E muitos beijos, é o que desejamos. Que muitos beijos sejam dados.
Paz!

terça-feira, 11 de março de 2014

Tocar


Queridos amigos,
com as experiências de troca de massagens sensitive, do método Deva-Nishok, tenho sentido a imensidão de significado que o toque suave, feito com a ponta dos dedos, pode nos proporcionar. Nos liga a todas as células do corpo, nos reconecta com nossa história emocional, nos abre para um estado de consciência mais ampliado e sensível, nos liberta de tensões neuro-musculares, nos traz inspirações criativas, sentimento de compaixão e transcendência e nos abre para uma nova forma de viver.
É lindo demais!!
Tem a ver com a busca pelo Divino. Tem a ver com a entrega, com renúncia, com render-se ao Divino.
Relaxar. É a arte de relaxar. Nós temos muitas tensões que nem nos damos conta. E essas tensões armazenadas na nossa estrutura física é que tem guiado nossos passos, num vida de relação muito fechada, fria e insensível. Há tanto amor a nossa volta... e não nos damos conta de nada. Somos capazes de ser livres, mais leves e soltos, mas nos sentimos e vivemos como se estivéssemos acorrentados.
Sair da caverna!
Hoje recebendo a massagem, derramei lágrimas ao pensar em todos os meus amigos, e em como eu gostaria que todos recebessem esse toque, e aprendessem a proporcionar esse estado de espírito, esse momento de humanização, em suas companheiras mais íntimas.
Como o toque pode ser maravilhoso para aproximar as almas...
Preciso estudar mais, no entanto, posso garantir que o toque é extremamente potente. Especialmente o toque na região do períneo. Algo me diz que ele nos reconecta com a fonte da vida, com as nossas origens. Pode parecer loucura, mas é possível receber massagem no períneo. E não sou só eu quem diz isso. No livro "Tocar - o significado humano da pele", Ashley Montagu mostra como o toque é importante para o desenvolvimento saudável do bebê recém nascido, em diversas espécies de mamíferos, inclusive humanos. Nesse livro, repleto de resultados de pesquisas em laboratório, percebemos que tocar é essencial para a sobrevivência, para a saúde, para a felicidade. E qual não foi minha surpresa ao encontrar referência a esse toque no períneo lá na página 41, sobre o comportamento dos gatos e de outros bichos.
"Quando se observa a frequência com que a mãe lambe diferentes partes do corpo do gatinho, obtemos o esboço de um padrão distintivo. A região que é mais lambida localiza-se nos genitais e períneo; a seguir, pela ordem, está a região em torno da boca; depois, embaixo da barriga e, finalmente, as costas e os lados."
O toque pode ser curativo. No corpo todo, inclusive nos genitais e no períneo!! Que redescoberta fascinante da natureza!!
Infelizmente perdemos essa conexão. Por conta dos pensamentos atormentados de uma civilização que demonizou a natureza. E adoeceu a expressão de sua sexualidade tanto quanto desvencilhou-se do sagrado.
Mas... pra tudo tem cura.
Precisamos retomar a conexão corpo-divindade, sexualidade-transcendência.
"Não existe senão um único templo no Universo, e é o corpo do homem. Nada é mais sagrado do que esta elevada forma. Curvar-se diante do homem é um ato de reverência feito diante desta Revelação da Carne. Tocamos o céu quando colocamos nossa mão num corpo humano." Novalis
Sejam Felizes.

Desejo essa reflexão a todos os meus amigos que vou convidar a uma sessão gratuita dessa massagem maravilhosa. E quero muito compartilhar esse saber para que eles possam ajudar suas pessoas amadas a serem mais felizes e saudáveis também.
Com amor.
Dhyan Ahlaad

Informações sobre as massagens: www.centrometamorfose.com.br

quarta-feira, 5 de março de 2014

A busca


Parto agora em uma nova busca.
Uma busca irrestrita pelo Misterioso Sagrado.
Só me satisfaço quando Te encontrar
Quando Tu Te revelares a mim
Ao menos ofertando-me uma gota de Teu manancial infinito.
É o que Te peço:
Revela-Te!
És a minha oração matinal: que eu possa encontrar a Fonte.
E meu coração então poderá repousar
na contemplação vibrante de Tua eterna beleza.
És minha oração vespertina: que eu possa fluir com a Existência
De modo que se dispersem as nuvens que bloqueiam a limpidez do céu azul da Tua Verdade
E minha essência possa florescer em reverência ao desfile Real do Teu Amor.
És minha oração noturna: que eu possa me entregar ao Mestre
E meu saber e meu orgulho serão abatidos 

E minha alma entrará na não-ação 
Que me conduzirá a Teu Templo de luz, paz e beleza.
E assim, quando tão esperado hóspede
finalmente chegar às portas de meu lar,
as encontrará abertas
E eu, grato, reverente, extático e em paz
Te mostrarei Teu nome gravado em meu coração
Eternamente à tua espera.


Dhyan Ahlaad (poema inspirado nas vivências do Melting, do Centro Metamorfose)